sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sentença

Fui condenado a te ver
Como um vaso na estante,
Como uma paisagem distante, 
Pelo mero deleite ocular...
Deixando o desejo lá fora,
Feito um cachorro preso.

Fui condenado a me ver 

Sem o sentimento absoluto de posse,
Como quem se comove 
Com as estrelas 
Só de vê-las,
Só de tê-las ao olhar.


Fábio Murilo, 13.08.98

58 comentários:

Anônimo disse...

E quem de nós nunca vivenciou algo assim?
Ver e querer ter
Amar e não pode se entregar
Sentir e não poder os desejos unir
Quem nunca foi sentenciado a sonhar acordado?

Fábio muito inspiradora a sua poesia!
Gostei de ler-te!

Beijos!

Fernanda Oliveira

Fábio Murilo disse...

Quem Fernanda?! Não ficou cativo de uma paixão platônica. Amar por dois.

Samuel Balbinot disse...

Boa tarde Fábio.. certas sentenças são belos aprendizados.. quando a gente solta as coisas e nos soltamos tb.. tudo retorna a nós sem obrigação.. um lindo dia garoto até sempre

Milene disse...

Pareço estar sempre " ... a me ver sem o sentimento absoluto de posse ". Estou sempre a me condenar.

" Como quem se comove
Com as estrelas
Só de vê-las,
Só de tê-las ao olhar." Como gostei desses versos. É isso. Beijo!

Anônimo disse...

Fábio,
Perdoe-me, é que não entendi ser algo platônico... porque poderia ser algo que onde dois seres se amassem,e não pudessem ficar juntos, dever ser porque nunca passei por isso... perdoe-me.
O meu comentário foi algo espontâneo pela inspiração que me trouxe sua poesia... e deixei o coração escrever.
Rs, mas em fim a sua poesia é linda!

Beijos!

Fernanda Oliveira

Laura Santos disse...

As paisagens belas e distantes sempre nos suscitam muito interesse, e geralmente suscitam o desejo de conhecê-las e há sempre uma possibilidade de encontro. Uma condenação a "cachorro preso" é no mínimo angustiante, mas é o próprio que se aprisiona, e as estrelas que brilham lá tão alto sobre nós podem bastar-nos ao olhar, contemplá-las até pode chegar....porque sabemos que nunca poderão ser nossas...
Contudo, que uma estrela fugidia e cadente, daquelas nas quais dizem poder ser depositado um desejo a ser concretizado, te tragam um amor lindo e presente, cheio de corpo e de desejo.
Dizem que é a alma que nos guia, mas é sem dúvida o corpo que nos comanda, e como acredito que alma e corpo são um só, não existirá em nós diferenciação de nada.
xx

Laura Santos disse...

Desculpa, esqueci de dizer que adorei o teu poema.
Vai, escreve um para eu pôr defeito...:-)

Fábio Murilo disse...

"Ver e querer ter
Amar e não pode se entregar
Sentir e não poder os desejos unir”

Oi Fernanda, eu parti do seu comentário. Foi o que eu claramente pensei ter entendido. Não é legal tá explicando o poema, mas, nesse caso, faz-se necessário. O poema fala de uma paixão platônica: amar e não ser correspondido. É triste, tão frustrante. Mas fala também da dignidade do ser não correspondido em aceitar com maturidade, e agir com dignidade e "partir prá outra" como se diz, e não guardar ressentimentos. No fundo ninguém é de ninguém e devemos antes de tudo bastarmos, amar primeiro a nos próprios para não vivermos a mendigar pelo outro, num sentimento de incompletude doentio tipo: "sem você eu não vivo", e minha "cara metade". Que bom que seus amores tenham sido sempre correspondidos. Não tem nada do que perdoar doce e terna menina, de que? Eu que agradeço sua atenciosa contribuição nesse espaço, que é nosso.

Fábio Murilo disse...

"Vai, escreve um para eu pôr defeito...:-)", não conhecia essa Laura espirituosa, gostei (rs...).

Fábio Murilo disse...

"... um amor lindo e presente, cheio de corpo e de desejo.
Dizem que é a alma que nos guia, mas é sem dúvida o corpo que nos comanda, e como acredito que alma e corpo são um só, não existirá em nós diferenciação de nada". Falas da ausência de culpa, da ludicidade do desejo. Assim também o vejo. Foi o próprio Deus quem o criou e depor contra ele, hipocritamente, é ate um sacrilégio. Obrigado querida Laura, você tem uma cabeça incrível! Que teus comentários nunca me faltem.

Anônimo disse...

Sim Fábio entendo você perfeitamente, porque como também escrevo sei que às vezes escrevemos uma poesia num sentido, e as pessoas leem e interpretam de outra forma, e até acham que estamos passando pelo que escrevemos...
Realmente dá vontade de explicar... mas como você mesmo disse, não é legal.
Mas eu só vim lhe explicar amigo, porque fiquei preocupada, eu sou assim mesmo,rs

Beijos e até, gosto muito do seu espaço tá.

Fernanda Oliveira

Fábio Murilo disse...

Sou assim também Fernanda, somos perfeccionistas. Costumo fazer a mesma coisa com outros amigos Blogueiros, enche-lhe de atenções e cuidados. No fundo temos bom coração e estremada consideração por nossos amigos. Você é um doce de pessoa.

Laura Santos disse...

Eu falo sempre de ausência de culpa em termos de desejo puro, quando falo em desejo puro, quero dizer que faço uma distinção entre o que é um desejo profundo e um mero desejo corporal do qual quando satisfeito não resta mais nada, ou seja, um simples capricho hormonal de momento. Feita esta distinção não existe pecado, logo não pode existir culpa....Além disso, como não acredito em Deus enquanto entidade criadora de mim ou do meu desejo, penso apenas em mim como um ser criado pela natureza, o resto passa-me ao lado...a palavra sacrilégio para mim não faz qualquer sentido.
Sacrilégio é para mim pensar que alguém pode ser regido nas suas atitudes tendo como pressuposto a ideia que existe um Deus omnipotente, omnipresente, todo poderoso. Não. Existem muitos e pequenos deuses, eles próprios não teriam vida se nós não lhes tivéssemos oferecido essa vida. Como nós os criámos não poderemos deixar de viver sem eles. É esse o nosso próprio sacrilégio, para nos justificarmos; o de criarmos divindades para nós mesmos.
Desculpa, Fábio, mas é esta a minha opinião. Se calhar mereceria ser queimada na fogueira, como nos tempos da Inquisição. Hoje por delito de opinião as pessoas são "queimadas" de outro forma, por isso da fogueira estarei sempre a salvo...:-)
Um abraço!

Laura Santos disse...

Isso é porque tu não lês todos os comentários no meu blog, e não me conheces.
Eu tenho um lado muito triste ao meu ver as misérias do mundo, nas quais me incluo, e tenho um lado muito divertido ao olhar para esse mesmo mundo, e para mim mesma. Quando não existe uma saída o que se faz?... Brincar com tudo, desenvolver o sentido de humor, porque senão corria o risco de morrer de tédio....:-)
Quem me conhece nem sonha que eu escrevo coisas mais ou menos tristes.
xx

Claudinha Santos disse...

Condenações de amor são dolorosas. =/

Anônimo disse...

E te vejo quando fecho os olhos, ou quando estou dormindo...

poema-sujo.blogspot.com.br

Fábio Murilo disse...

Outra colega seguidora já tinha me aconselhado isso, não levar a vida tão a sério. Eu somatizo tudo, sou qual uma panela de pressão. E tenho até alguns problemas psicossomáticos, em virtude disso. Meu problema são os extremos, ser 8 ou 80, quando a vida requer equilíbrio. Aqui temos um ditado, adoro citações, acho que já deu prá notar, que se refere a isso: "Barco perdido, bem carregado". Reconheço, você disfarça muito bem sua tristeza.

Fábio Murilo disse...

O cérebro não para, inclusive sonhamos com quem amamos. Obrigado.

Fábio Murilo disse...

As vezes são perpetuas. Obrigado pela visitinha Claudinha (rs...).

Fábio Murilo disse...

Milene, lute pelo bem que você quer e se não der, diga: Quero te perder com dignidade dos que tombaram, após haverem lutado, após haverem dado tudo de si... Quero te perder com a conformação dos aceitaram sua derrota após haverem tropeçado em suas próprias limitações. Beijos!

Fábio Murilo disse...

Sou como todo mundo Balbinot, bom é quando somos correspondidos. Mas vamos enfeitando a alma, o resto é consequência, quem sabe... Abraços!

Fábio Murilo disse...

Laura, friso sempre, que lhe acho uma pessoa notável, independente de qualquer coisa. Não tenho uma religião definida, nem acho necessário tê-la. Mas particularmente essa questão da existência ou não de Deus, de um principio criador eu tenho a seguinte opinião: Você fala em natureza, outros falam em acaso, outros como a existência um acidente da matéria. O que seria o acaso? o nada? NADA. O nada cria nada. Outros falam em Big Ben, a vida advinda de uma explosão astronômica, sideral, que criou o gato, o rato, o olho humano, o cérebro, os seres unicelulares, etc... etc... e etc... E toda uma pluralidade de coisas. Questiono Laura. O que gerou a grande explosão de Hiroshima? Nada. Nada construiu, só destruiu, nada mais natural, essa era sua finalidade. Nem um amontoado de pedras sequer caídas ao acaso que se parecesse com algo, nada. Acho que acaso, natureza, Big Ben tem o mesmo nome, Deus: "Faça-se a luz!" Gênesis 01:03. Se Deus não existisse, Laura, acho que precisaria ser inventado. Aqui temos um ditado prudente: “Política, futebol e religião, não se discutem”, é um assunto interminável, de impossível consenso. Tão importante quanto discutir o sexo dos anjos. Não Laura, você não merece ser queimada, merece ser Laureada. Desculpe-me o trocadilho (rs...). Não há por que ser desculpada por expor seu ponto de vista de forma clara e corajosa, de repente é assim caminhamos para o fim. Acho-a admirável. Prefiro ficar com o beneficio da dúvida, pensar feito Sócrates: Só sei que nada sei. E viva as diferenças!

Jota Effe Esse disse...

Não seja por isso, amigo, descondene-se! Meu abraço.

Fábio Murilo disse...

É mesmo JFS, "De hoje em diante eu só vou gostar de quem gosta de mim" (acho que eu vi isso em algum canto (rs...)). Abraços.

Alice disse...

Que poesia linda! Muito profunda! Me fez refletir sobre o amor, sabe? O modo como ele acaba para uns, e para outros continua lá dentro do peito, ainda forte, mesmo que não correspondido.

Um grande beijo
http://miopesanonimos.blogspot.com.br/

Bandys disse...

Lindo seu poema.. Fiquei pensando nas minhas sentenças
e com certeza a melhor delas é ser livre o resto é fichinha.
Uma semana recheada de coisas boas pra vc.

Beijos

Fábio Murilo disse...

Pois é Alice, sempre um continua amando nas separações, e de um modo geral, sempre há que ame se ser amado, amam apesar de desenganados, deixam uma porta entreaberta, quem sabe... Amam alguém mais que a eles próprios, mas que o amor próprio, feito o fogo a devorar-se na própria chama. Obrigado pela visita.

Rafael Castellar das Neves disse...

Muito bom, Fábio!! Gostei das duas visões e da sua forma de escrever!

abraço....

Fábio Murilo disse...

Obrigado Rafael.

Anónimo disse...

Bom dia, Fábio!

E que sentenças!

Você foi condenado a olhar, APENAS, para ela, para seu amor, sem lhe poder tocar, nem com um dedinho, e depois foi "condenado" a ficar olhando as estrelas, o que não é nada desagradável, em minha opinião, mas compreendo, nem só de pão vive o homem.

Lindo dia.

Abraço da Luz.

Luzes e Luares - novo post.

Fábio Murilo disse...

Esse foi mais aproximado ao seu gosto Garota Dourada. Você já teve sentenças teve tipo na vida? Todos nós temos desde os tempos das paixonites do colégio, (rs...), normal os outros são os outros. Tem razão, Quando aprendemos a amar primeiro a nos próprios, a nós bastarmos, como você disse, o resto é fichinha. Você tem uma cabeça boa. Boa semana, beijos!

Fábio Murilo disse...

Já pensou... Isso não acontece nem com os piores detentos. Fui condenado e torturado por um crime que não cometi kkkkk... Fiquei a olhar estrelas, navios, paisagens, chupando o dedo. Verdade não só de pão vive o homem, mas, de feijão, arroz e carne, bastante carne... kkkkk... Valeu Luz, pela espirituosa visita.

Anónimo disse...

Olá, Fábio!

Eu sabia que tinha humor,(ai, me enganei, e eu tentando escrever português, do Brasil. O que eu queria mesmo dizer era, AMOR), mas tanto, desconhecia.

Recebi seu comentário, lá no meu blog, o que agradeço, e tive de colocar minhas mãos (foram as minhas, juro) na barriga, porque não estava aguentando mais, de tanto rir.

OS hOMENS SÃO TODOS DO MESMO JEITO, TODOS.

Quando veem "paisagem" diferente, bem acidentada e com vales que eles imaginam profundos, só de imaginar, perdem o poder de raciocinar. Estou falando do cérebro, ou seja, do que você tem dentro da cabeça, que você tem por cima dos ombros, tá?

As mulheres sempre têm razão, viu? Essa da "Verificação de Palavra Esquisita e Número, não dava mesmo.
Se você persistisse, eu deixava de te comentar.

Deve comer muito mais peixe que carneeeeeeeeeee. Não sou dietista, nem nutricionista, mas aconselho você a não se empanturrar na CARNE.

Bem, como você só tem 20 anos, ou menos, até, temos de abrir, aqui, uma exceção: está crescendo, (VOCÊ, claro), e precisa de muitas vitaminas e proteínas.

Linda tarde, com amor e humor.

Beijos da Luz.

Fábio Murilo disse...

Mas eu sou bem humorado mesmo, quer dizer, já ouvi isso, é bom quando dizem, você mesmo se achar não vale. No contato público sou sociável, faço força não, é natural. Quem me olha assim na vida real, a primeira vista, com cara de policial militar, se diz surpreendida ao me conhecer melhor. Escrevo de uma maneira realista, as poesias parecem tristes, mas, são mais, implicitamente, uma conclamação a alegria de viver, o alerta a passagem inexorável do tempo, a valorização do dia em que se está vivendo, dos minutos, das oportunidades, do aqui, agora. Pois é, sou um homem igual a qualquer outro, a carne é fraca... (rs...). Uma tarde maravilhosa prá você também, radiante Luz.

jair machado rodrigues disse...

Olá poeta Fábio, já algum tempo sigo este blog, amo poesia, e escreves muito bem, eu gosto muito...mas este poema em especial me chamou a atenção, para mim, para dentro de mim e para fora, ou o que fora e deixou de ser, dequele amor que me ficou na estante e na minha memória e no que restou de meu coração. Gosto quando falas em condeação, pois não conheço outro termo mais apropriado, pois amar pode ser um reflexo no espelho a observar este mesmo reflexo só, perdido em lembranças, mas que um pequeno brilho de estrela pode salvar esta alma condenada por amar e não conseguir ser amado. Este sou eu. Meu caro poeta, obrigado por tanta poesia boa, e me perdoa por não comentar antes, mas te aprecio, muito.
ps. Meu carinho meu respeito meu abraço.

André Foltran disse...

"Fui condenado a me ver" - o máximo de poesia numa única sentença.

Um abraço!

Fábio Murilo disse...

Você é muito generoso Poetamigo. Obrigado.

Fábio Murilo disse...

Que bom Jair, obrigado pela atenção. Essas coisas acontecem. São as desventuras, os caprichos da paixão. Sei o que é isso, amar e não ser amado, querer e não ser querido, quem não sabe? Todos passam por isso. O outro não é nossa propriedade, só fica ao nosso lado por livre e espontânea vontade, não é um manequim de loja prá ser transportado e levado pra casa. Muitos casam e enfim, se crêem livres, desse vendavam de sentimentos, dessa incerteza que machuca, que nos mata de insegurança, que nos tortura, e parece uma sentença eterna, sossegam. Com o tempo, no entanto, qual criança, entediada, perdem o gosto pelo brinquedo, vai-se a ludicidade da relação. E procuram "outros olhos e armadilhas", recomeçam o mesmo ciclo sem fim, tudo de novo. Buscam novamente o risco, a incerteza, “o frio na barriga", ”o sofrer por amor", vai entender. Como diz o poeta maior Vinicius de Moraes, esse entendia dessas coisas do coração: "A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros na vida", lindo não. Precisa pedir desculpas não, de que? Eu é que devo meus agradecimentos, as palavras de carinho e a consideração.

Anónimo disse...

Bem, creio que entendeu a expressão, que escrevi: os homens são todos iguais, no "TAL ASPETO", carne, portanto.

Ótimo, fiquei sabendo quase tudo de você, que é um livro aberto.

Se prefere ser dominado a dominar, então, recomendo uma passagem pelo meu "Luzes e Luares" e veja o cabeçalho do mesmo, e depois me dê sua opinião.

Fico aguardando, tá?

Noite de lindos sonhos.

Fábio Murilo disse...

Livro aberto?! kkkkkk... É... Foi em minha homenagem? kkkkk... Prefiro a loura. (rs...).

Monyque Artese disse...

Passei um bom tempo aqui e olha, gostei muito do jeito que você escreve. Voltarei mais vezes.

Fábio Murilo disse...

Que bom M. Artese. Obrigado. Pode voltar, será um prazer receber suas visitas.

capiela disse...

Estou encantada com teu blog!

Bandys disse...

Vim te ver, hahahaha
igual as estrelas no céu.
de longe, com uma amizade bem pertinho.
♫♫♫☼♪♪ sentenças me soou como música.
parecido com Chico Buarque.

Beijos

Fábio Murilo disse...

Encantado Gabriela. Obrigado.

Fábio Murilo disse...

kkkkkkkk... Igual aquele cometa da Rússia, no meio da Manhã. Mas, um cometa bonzinho, que não causa estragos. Uma estrela da manhã, que veio fora do horário só prá me fazer uma surpresa. E quem não gosta de surpresas agradáveis, Garota Dourada. ADOREI!!!. Beijos!

Larissa Bello disse...

Bela forma de amar o outro e a si próprio.
Afinal, nada possuímos, nem mesmo a nós mesmos.

Bjos!

Priscilla Way disse...

Condenado ao platônico,a única coisa boa de amar sozinho assim,são os versos,apenas.

Fábio Murilo disse...

É... amor incondicional, o coração é um território sem dono. "nada possuímos, nem mesmo a nós mesmos" muito bom! É a mais clara, dura e pura verdade. Sempre enriquecedores seus comentários. Beijos Larissa.

Fábio Murilo disse...

Tem razão (rs...). Obrigado Pri.

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Fábio. Um amor assim dói e muito.
Melhor será se conseguir se libertar e sair dessa clausura, amar não somente em via única, e sim em mão dupla, onde os olhares, desejos e toques são correspondidos, onde a estrada é conhecida aos poucos pelos dois.
Amor assim, é gratificante, intenso, e por mais armadilhas que tenha no caminho, é melhor vive-las a dois do que admirar somente.
Beijos na alma.
Voltei!

Fábio Murilo disse...

Certíssima poetiza Patricia! Isso foi algum tempo... Mas, vez por outra, podemos cair nessas armadilhas, o coração é um território sem dono. Mas nada melhor, você tem razão, do que o contato pele a pele, embora os riscos, "quando se ama, mesmo sofrendo, a gente é feliz". Voltou de alma renovada! Beijos. Obrigado!

Aline disse...

Ainda assim, há a possibilidade de vê-las!

Fábio Murilo disse...

Prisão perpetua, então. “Não sou capaz de ser feliz nos braços de um amor qualquer. A se uma fosse a outra que eu amo tanto e não me quer”. Letra de um bolero jurássico (rs...).

Marluce Santos Consultora Rommanel disse...

Se não for correspondido é porque tá na hora de ir embora, buscar outros caminhos, outros amores, novos sabores. Simples assim! Enquanto o nosso AMOR PRÓPRIO não for maior que o PRÓPRIO AMOR deixaremos de viver o melhor dos presentes: o HOJE; afinal o ONTEM já PASSOU e o AMANHÃ ninguém tem certeza se VIRÁ, então aproveite o HOJE pra ser FELIZ AGORA.

Fábio Murilo disse...

É isso ai Marluce, sabias palavras. Como se costuma dizer: "a fila anda" e a vida passa. Obrigado pela visita.

Claudinha Santos disse...

A tua poesia é tão peculiar, diferente, me rendo sempre a vir aqui, talvez não comente sempre, mas venho sempre aqui e quando há mais tempo livre, faço questão de elogiar.. elogios são estímulos, eu sei. Continue, não deixe a poesia morrer, nem pro mundo e nem dentro de você.
bjs e parabéns!!!!
Obrigada pelas suas visitas no meu cantinho.

http://brevesroteiros.blogspot.com

Fábio Murilo disse...

Obrigado Claudinha. A Poesia vive em mim.

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