Esta
noite enviarei uma estrela para iluminar teu quarto.
Ou
um sol portátil no lugar, se tanta luz ainda faltar.
Ou uma porção de vaga-lumes, intermitente lume.
Embora,
talvez nem precise tanto, baste um pouco de luar.
E uma brisa marinha a segui o ar farejando,
Pra
refrescar os cômodos, se não for incomodo soprar.
Nesse
lugar perdido, teu exílio e abrigo, no 2º andar.
Mágico
espetaculoso, guardião zeloso, fiel escudeiro,
Tudo em mim a se desvelar e a soprar-te um beijo!
Tudo em mim a se desvelar e a soprar-te um beijo!
Fábio Murilo, 27.10.2015