Toda
uma vida consumida
Nessa
grande arena
Onde
nos digladiamos em luta
Em
mutua concorrência:
Galgar
íngreme subida
De
tão difundida e cobiçada
Ascensão social, aspirando
O
que deveria ser o básico.
Toda
uma vida alugado,
Vendido,
desapropriado
De
si próprio,
Entre
o uso e o desuso
Nada
mais que um parafuso.
Fábio
Murilo, 26.11.198...
33 comentários:
Cazuza ja dizia:Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo, derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com caras de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo
Que não têm.
e assim caminha a humanidade.
Beijo
ps: a sua resposta entra como comentario?
ou seja duplica o numero de comentario:
Triste realidade à qual muitos, seja por manipulação do sistema ou por uma inversão de valores com outra origem, se apegam...
"Nada mais que um parafuso", triste e verdadeiro.
Com sempre, escrevendo muito Fábio.
Abraços!
Nato
http://agoraemdiante.blogspot.com.br/
Lool, engraçado.. Eu acho que ando perdendo parafusos :-))
Gostei de ler.
Bom sábado
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Excelente poema, Fábio! Com um final de mestre!...
"Nada mais que um parafuso", uma minúscula peça de uma imensa e fria engrenagem. E contudo, uma peça totalmente descartável. Os parafusos são feitos em série e facilmente substituíveis.
Adorei!
xx
Nãos sei o que se refere. Mas, provoca, chama outro comentário, aproxima. Gosto de interagir, um debate saudável, tudo que soma e contribui, onde que aprendo, alargo meus horizontes. Beijos, Garota Dourada.
A luta pela sobrevivência, torna o ser humano, verdadeira máquina e ele esquece o seu lado espiritual, que é o mais importante.
Muito bom mesmo, Fábio!
Beijos!
Um parafuso. Que visão, Fábio!
Somos simples parafusos cuja função é simplesmente se manter intacto, fazer o sistema funcionar, continuar de pé. Mas imagine se todos os parafusos espanarem? O robô desmonta. Pena que não temos essa visão no dia a dia. Continuemos a lutar e a matar, dia a dia, um por um de nós.
Toda uma vida batalhando! Penso nas classes desfavorecidas, pois as outras, o que têm, não chega nunca. E no final, muita luta, muita injustiça, muita desigualdade, crueldade, ganância e diferenciamos apenas naquilo que não tem importância: o luxo. No mais, temos a cara desse coitado aí da foto, todo aparafusado. Um parafuso que saia do lugar é o bastante para um desmonte. Não é?
Belo seu ponto de vista que conseguiu colocar num pequeno poema - mas belo -, toda a imbecilidade do mundo!
Aplausos, Fábio! Ótimo.
Beijos!
E como cansa vivenciar isso o tempo todo em um mundo cada vez mais capitalista e menos humanitário.
Grande obra!
Abraço e sucesso!
Um poema excelente passeando por uma criticidade
da vida mecanicista e das exigências de fora e dentro
tolhidas pela máquina do poder das desigualdades
nada justa...
"Entre o uso e o desuso
Nada mais que um parafuso."
Uma criação poética profunda,
bela e irônica, ou seja, magistral, Fábio!!
Abraço.
Vim deixar meu abraço de boas festas
desejar mais um ano de realizações, que em 2016
vc continue assim sempre brilhando
Bjusss bom natal
Rita
BRAVO! Infelizmente tenho que concordar, é completamente irônico e sem sentido lutarmos na nossa sociedade pelo o que deveria ser nos dado sem qualquer valor, a dignidade em ter uma boa vida, afinal, todos somos iguais. BRAVO!
ACESSO PERMITIDO. ♥
http://www.acessopermitido.com/
É a pura verdade, lutas e mais lutas e muitas vezes não conseguimos atingir objetivos.
Um abraço querido amigo Fabio Murilo e que possamos ter dias felizes e realizadores.
Muito certo, Marcos. Obrigado!
É, a camisa de força, as garras do sistema. Obrigado, Larissa.
É Nato, é assim, infelizmente. Obrigado, gentil como de costume. Abraços!
Obrigado, Cidalia. Beijos!
Oi Murilo,
A vida difícil nos tornamos maquinas esquecemos que somos gente, que é o mai importante.
Tem resposta pra você lá no meu blog.kkk
Beijos
Minicontista2
Belíssima conclusão, Laura. Somou! Obrigado!
Isso mesmo, Shirley, certíssima! Beijos!
A quanto tempo! rs. É mesmo, Carol, seria tão bom esta consciência... O mundo seria outro. Beijos!
Obrigado, Tais, ótima analise do poema. Beijos!
É, Evandro, desanimador! Triste! Obrigado, abraços!
Gostei muitíssimo da analise, Suzete. Obrigado. Abraços!
É isso mesmo, rapaz. Abraços!
É, verdadeiramente, uma injustiça, Maria Teresa, mas, não podemos nos entregar. Abraços.
Ah, vi lá, Dorli, respondi. E obrigado pela visita. Beijos, simpatia de pessoa.
Oh, muito obrigado. Sempre cordial, Rita. O mesmo pra você, Boas Festas e um Feliz 2016! Beijos!
Excelente poema!
Um abraço
Maria
Verdade! precisamos de ser mais...
Gd abraço
Obrigado, Maria. Abraços!
Exato, ser e acontecer. Obrigado, Daniel.
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