Em
que galáxia, há mil anos luz.
Em
que beco sombrio, a tremer de frio.
Em
que rua deserta dessa cidade hostil.
Minha
preocupação ganha asas,
É
um satélite pairando sobre tua casa.
É
um cão de guarda, ave de rapina.
Mais
atenciosa que tua sombra,
Não te abandona na escuridão.
Minha
preocupação é receio, cuidado.
Medo
vão, zelo estremado, é ânsia.
Aponta
a distância telescópios exagerados,
Devoção
de monge ao templo sagrado.
(Fábio Murilo, 03.12.2014)
5 comentários:
Obrigada pela lembrança, amigo. Lembranças de um tempo em que eu ainda tinha esperanca
Saudades de um tempo em que eu tinha a esperança de ser feliz, e que ainda sentia a felicidade. Estou lutando, lutando muito... Breve verei um jeito de nos falarmos. Muitas saudades. Um grande abraço.
Ah, os desencontros! Entre idas e vindas, às vezes, a vida ainda pode nos surpreender...
Boas recordações e muita saudade também, Nandita. Mulher incomum e intensa. Sensível.
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