Doce
é a fruta sumarenta na tarde,
Que
não sabe da felicidade,
É
feliz e nem sabe, nem tenta.
É
a essência de teus olhos,
Tênue
luminescência.
São
teus gestos que se projetam
Qual
cisne branco no lago,
Que até
se esquece do nado,
E o
tempo lhe obedece.
É teu
afã de tecer a manhã,
E não
abrir mão do que é
E
fazer tudo parecer tão fácil.
Viver
como um ato de fé,
De
respostas explicitas.
Diferentemente
de toda gente
Que
a vida complica.
Fábio
Murilo, 23.03.2015