Não
se adia a vida, se alia a ela,
Com
a fome de mil cavalos,
Como
aflitos vassalos, insubmissos.
Odeio
timidez, vacilo.
Apostar
corrida com o tempo
Esse
atleta magnifico, é inútil.
Melhor
fiscalizar com olhos
E
sentidos apurados de lince
A
oportunidade rara, clara,
O
momento único.
Nessa
altura da vida vejo lonjuras,
A
inutilidade de certas vaidades,
Sentimentos,
orgulhos vãos.
Entulhos
de ressentimentos tolos,
Narizes
empinados, ostentados.
Reitero
o que disse o moço/velho
Que
um dia pensou assim:
“Face
a fugacidade da vida,
Tenho
pressa de viver.
Tenho
o desespero
Dos
que não podem esperar,
Dos
que estão conscientes
De
sua humana fragilidade.”
Fábio
Murilo, 24.06.2015