Eu te
adoro de uma adoração infinda,
Adoro
mais ainda na falta, precisão,
Quando
em teu lugar só há intenção.
E
qualquer atenção tua me fisga
Feito
peixe que não comeu ainda
Nem
ao menos um pedaço de pão
Que
seria jogado pros pombos.
Nunca
definitiva, pronta, acabada.
Sempre
recomeçando feito olho d’água,
Cano jorrando na rua, inesperado,
Roubando a atenção dos carros.
Roubando a atenção dos carros.
Fabio
Murilo, 16.07.2017
7 comentários:
Fábio Murilo sua poesia está muito triste,apesar de sempre nos encantar com suas palavras.
Bjs-Carmen Lúcia.
Triste, porém, lindo!!
Beijos e uma boa semana
Poema triste mas muito belo. A imagem é maravilhosa de uma ternura feminina ímpar
.
Deixo cumprimentos poéticos
Boa tarde, Murilo.
As adorações costumam ser infindáveis, a não ser que o destino mude o curso da história.
Contudo, devemos encontrar nosso eixo, até mesmo para a pessoa de nós sentir falta.
Tenha uma ótima semana.
Beijos na alma.
Muitas vezes temos adoração por alguém que chega até a doer. Um belo poema, que passa emoção.
Tenha uma ótima semana!!
Pode ser assim, tudo é possível nesse campo.
Não achei triste, apenas diferente e interessante.
Beijo, um bom fim de semana!
Palavras plenas de um amor intenso, compõem um belíssimo poema.
Bom domingo
Um abraço
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
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