sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Balzaquiana

  
Mulher de trinta, 
Pelas tuas carnes, talvez 36. 
Estais naquela idade 
Que a chama arde, só tu queima. 
Não é tarde, também  
Não é cedo, é plena. 
Madura feito uma fruta  
Colhida no pé. 
Sumarenta e cheirosa, 
Caudalosa, apetecida. 
Já não é mais botão, 
Broto, é flor, é rosa. 
Alcançou o auge, o ápice. 
Completamente desabrochada. 
Temperada,  
De um dia pra outro 
Pra pegar gosto, 
Ficar apurada. 
Vinho promovido a safra. 
Pedra lapidada. 
 
   (Fábio Murilo, 26.01.2021)
  

7 comentários:

Arthur Claro disse...

Que linda balzaquiana, tanto a foto como a poesia, meus parabéns.

Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com

ركن الامثل disse...


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Unknown disse...

Vim aqui dar uma passada para matar a saudade do meu grande mestre poeta! Abraços!

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Murilo. Como você sabe eu estava hà quase 02 anos afastada por diversas razóes.
Os meus espaços estão na ativa, graças a Deus.
Eu espero que esteja tudo bem com você e família.
O "Divas da Poesia" voltou. Um poema em parceria com a Nanda. Ri qyandi li que vocênem se arriscava em saber quem era quem, rs. Convite feito.
Muito belo o seu poema com esse toque delicado e sensual. Cada idade tem sua magia, mas há magia em cada idadw também. Essa fase é próxima da alegria e leveza sem os tantos pesos complicados de carregar.
Aplausos.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Gostei muito do poema,um pouco sensual mas excelente.
Obrigada pela visita e comentário, lá no meu espaço.
Boa semana com muita saúde e harmonia
Beijinhos
:)

Tais Luso de Carvalho disse...

Olá, Fábio!!
Esse eu não tinha lido, gostei muito, e a foto não poderia ser melhor.
Volta para teu lugar, poeta, o blog te chama! Que bom te ver. Tudo bem com você?
Uma feliz semana, obrigada por lembrar do 'Porto'!
Um beijo

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

A tua postagem, amigo,
Simplesmente está divina!
Lindo poema e a menina,
Por modelo, é um perigo
E excita até o antigo
Jovem que fui e faz ver
Toda a beleza de um ser
Que é humano e é divino
Por belo; e meu desatino
É ver e querer sem poder.

Belíssima postagem, amigo! Grato pela partilha! Abraço fraterno. Laerte.

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