Mulher de trinta,
Pelas tuas carnes, talvez 36.
Estais naquela idade
Que a
chama arde, só tu queima.
Não é tarde, também
Não é cedo, é plena.
Madura feito uma fruta
Colhida no pé.
Sumarenta e cheirosa,
Caudalosa, apetecida.
Já não é mais botão,
Broto, é flor, é rosa.
Alcançou o auge, o ápice.
Completamente desabrochada.
Temperada,
De um dia pra outro
Pra pegar gosto,
Ficar apurada.
Vinho promovido a safra.
Pedra lapidada.
(Fábio Murilo, 26.01.2021)
7 comentários:
Que linda balzaquiana, tanto a foto como a poesia, meus parabéns.
Arthur Claro
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Vim aqui dar uma passada para matar a saudade do meu grande mestre poeta! Abraços!
Boa noite, Murilo. Como você sabe eu estava hà quase 02 anos afastada por diversas razóes.
Os meus espaços estão na ativa, graças a Deus.
Eu espero que esteja tudo bem com você e família.
O "Divas da Poesia" voltou. Um poema em parceria com a Nanda. Ri qyandi li que vocênem se arriscava em saber quem era quem, rs. Convite feito.
Muito belo o seu poema com esse toque delicado e sensual. Cada idade tem sua magia, mas há magia em cada idadw também. Essa fase é próxima da alegria e leveza sem os tantos pesos complicados de carregar.
Aplausos.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.
Gostei muito do poema,um pouco sensual mas excelente.
Obrigada pela visita e comentário, lá no meu espaço.
Boa semana com muita saúde e harmonia
Beijinhos
:)
Olá, Fábio!!
Esse eu não tinha lido, gostei muito, e a foto não poderia ser melhor.
Volta para teu lugar, poeta, o blog te chama! Que bom te ver. Tudo bem com você?
Uma feliz semana, obrigada por lembrar do 'Porto'!
Um beijo
A tua postagem, amigo,
Simplesmente está divina!
Lindo poema e a menina,
Por modelo, é um perigo
E excita até o antigo
Jovem que fui e faz ver
Toda a beleza de um ser
Que é humano e é divino
Por belo; e meu desatino
É ver e querer sem poder.
Belíssima postagem, amigo! Grato pela partilha! Abraço fraterno. Laerte.
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