Ilusão
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Eu quero dizer tantas coisas, eu preciso,
Para aliviar essa ânsia que agora me consome.
Essa ansiedade, saudade, que sufoca meu peito, não é maldade...
É ...
Há 6 anos
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5 comentários:
Ele tem razão....
Um escritor faz-se na vibração e claridade do dia, com todos os ruídos, com toda a sujidade, usufruindo do que é bom e do que é mau, e acredito muito numa loucura saudável essencial a qualquer acto de criatividade; o sair da norma, o querer absorver tudo...
O silêncio da noite, a sua escuridão e mistérios, o luar, as estrelas, o fogo dos afectos ajudarão a construir a obra.
Hemingway não rejeitou a monotonia, fez da sua vida uma aventura permanente, com excessos à mistura. Levou a vida como quis e deixou obra feita.
Foi bom relembrá-lo!
Concordo, Claudinha.
São a sua matéria prima Laura.
"Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito,
Saí um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida
O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero".
(Nova Poética - Manuel Bandeira)
Não conhecia esta teoria do poeta sórdido, mas Manuel Bandeira descreve muito bem o que estávamos falando.
Já sabia o que era paletó, mas tive que ir ver o que era brim...:-)
Consigo aprendo sempre alguma coisa, e que bom é aprender todos os dias.
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