Bastaria um botão,
Um botão apenas,
Para desencadear
A mais perfeita destruição;
Um botão nas mãos
De um irresponsável.
Bastaria uma gota
(A gota que faltava)
Para transbordar o cálice
Do corrosivo ácido
Do drink fatídico
Da humanidade.
Faltou tão pouco,
Prá eles, os loucos,
Derrubassem o hospício.
Fábio Murilo, 17.10.19...
22 comentários:
Pois!! Adorei.
Um excelente sábado. Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Pois é, também receio esse botão ser apertado, ou a gota transbordar do cálice... O problema é que tem muito louco no mundo, visando esse botão sem ter a mínima responsabilidade! A ganância faz horrores, Fábio!
Beijos. Bom carnaval - se você gostar, lógico.
Às vezes acho que faz tempo que apertaram esse botão e ninguém se deu conta.
Abraços, Fábio.
OI FÁBIO!
E ASSIM CONTINUAMOS, A MERCÊ, DE MUITOS "LOUCOS".
ABRÇS
-
http://. zilanicelia.blogspotcom.br/
Bastaria uma única palavra pra me fazer refletir sobre a destruição o resto desse domingo e veio um poema inteiro.
Lindo!
beijo
Uau.
シ
Vivemos na corda bamba, sem opções!!!
Gostei da carga emocional e dramática destilada em cada verso.
Parabéns!!!
Boa semana!
Beijinhos.
❤ه° ·.
Mas tudo é assim, a vida inteira, o dia inteiro.
Tudo está por um triz.
E realmente vivemos assim sempre a um passo de nos destruirmos e de cairmos na completa ilusão. Adorei. BRAVO!
ACESSO PERMITIDO. ♥
www.acessopermitido.com
Obrigado, Cidalia. Beijos!
Exato, Tais. Obrigado. Beijos!
Será? Talvez. Obrigado, Mayra. Abraços pra ti.
Pois é. São umas pragas. Abraços, Zilani.
Rs. Não foi minha intenção. Mas é a síndrome dos finais de domingo. Obrigado, beijos!
Obrigado, André.
Pior que é, Inês. Obrigado. Beijos!
Às vezes quando eu sinto que falto pouco e que esperam que eu vá explodir eu simplesmente me acalmo e corto pela raiz todo o mal que tanto me atormenta. Pense num Santo remédio!
É mesmo, Lourival. Abraços e obrigado pela visita.
Pois é, Elcimar. Abraços.
Oi, doutor, a quanto tempo! Interessante suas ponderações, rs. Abraços!
Vai chegar uma hora em que tudo explodirá, ainda que não apertem nenhum botão. Eles estão frouxos, em decorrência do comportamento humano, e prontos para se soltarem, repentinamente. Creio que todos alimentamos temor diante do que se apresenta aos nossos olhos e ouvidos. Abraço.
Na realidade esse poema foi feito no tempo da guerra fria, editei e atualizei apenas, em que vivíamos a mercê de uma possível 3ª Guerra Mundial, vulneráveis ao extermínio atômico. Não houve, ainda bem. Espero que nunca haja, que não tenhamos simplesmente dado um tempo.
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